O medo não é nosso inimigo!

O medo é um sinal de alerta, é uma antecipação do perigo a ser enfrentado.Em outras palavras,é a ansiedade sentida antes de enfrentar alguma situação que põe em risco o indivíduo.É um sentimento auto preservativo,desafiar todos os medos pode significar desconsiderar tais limites, num ato de engrandecimento cujas as consequências pode não ser aquelas que dele se esperam.

Quando vamos nos apropriando das muitas formas de lidar com o medo,aprendemos a traduzí-lo em gesto, palavras e no próprio ato de compartilhar com alguém que estamos amedrontados.Assim um adulto que se sente ameaçado diante do medo a ponto de evitá-lo a todo custo age de forma infantilizada e o que pode acontecer diante deste tipo de estratégia simplista é que a pessoa começa a ser assediada por medos internos.

Um dos erros mais básicos em nossa educação dos afetos é imaginar que alguns afetos não deveriam existir: medo, angústia, culpa, raiva , etc. Dizer para uma criança que está com medo que não é nada ou que vai passar,ao fazer isso acabamos invalidando o medo e não o enfrentando.

O medo são sensações de desprazer diante de um objeto, uma situação ou alguém.Tais sensações mobilizam o corpo e o pensamento.Quando alguém o encara, termina por se sentir mais capaz,menos oprimido,às vezes até mais poderoso.

O medo sempre envolve um objeto (medo de alguma coisa).Mas há uma espécie de medo,que é quando o objeto do medo desaparece, e a isso chamamos de angústia.Ou seja, o medo no qual aquilo que nos causa pavor se perde de tal maneira que experimentamos algo mais radical.

Quando éramos bebes ficaram em nós as marcas dos momentos que nos deixaram inseguros ou nos colocaram em situação de risco,quando estas marcas reaparecem,podemos entrar naquilo que Winnicot chamou de “medo do colapso” ou seja são defesas relacionadas as agonias impensáveis da condição de extrema vulnerabilidade do bebe que, nessas rupturas vivencia o aniquilamento. O medo da loucura, o medo da morte. o medo do colapso, o pânico, entre outros, e o quadro sintomático a eles associados, manifestam o estado precário que corresponde a essa não aquisição de um sentido de existência. Nesses momentos é hora de procurarmos uma ajuda especializada para podermos lidar com essa dor.

Reclamar de nossos medos, responsabilizá-los pela nossa infelicidade é mais fácil do que tratá-los, portanto a melhor forma de nos livrar das sensações de pavor e medo é decifrar os sinais que nos travam ou seja desvendar os fantasmas que nos emperram.

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